é rouca a minha voz
na madrugada,
por entre os sobressaltos do sono
a chamar-te,
vem.

amo-te,
murmura a tua minha voz
na alucinação da perda.

quero-te,
diz muito baixo o meu desespero,
nas horas em que me descuido.


Silvia Chueire