n. a feeling of resonant connection with an author or artist you’ll never meet, who may have lived centuries ago and thousands of miles away but can still get inside your head and leave behind morsels of their experience, like the little piles of stones left by hikers that mark a hidden path through unfamiliar territory.
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina